[Entrevista] Super Junior foi capaz de roubar os corações dos fãs brasileiros em apenas 3 horas

O grupo realizou o “Super Show 5 in Brazil” no Credicard Hall no dia 21 de abril e animou 8.000 fãs. Provando o poder dos membros do Super Junior, 146 fãs desmaiaram.

Neste concerto, o Super Junior foi capaz de se tornar um com os fãs estrangeiros. Os fãs foram incapazes de sair dos seus lugares, mesmo depois de finalizado o encore.

O show também será memorável para os membros do Super Junior. Depois do show, EunHyuk disse: “Tornar-se uma estrela asiática era o meu objetivo. Agora, estamos performando no mundo todo, em lugares como o Brasil“.

-Durou cerca de 25 horas para chegar ao Brasil. Foi difícil chegar até aqui?

EunHyuk: “Demorou 30 horas para chegarmos até o Chile no ano passado. Devido a essa lembrança, estávamos com muito medo, mas também fomos capazes de nos preparar para vir com mais conforto. Usamos o nosso “know-how” dormindo até aqui. Nós comemos e assistimos filme no avião então nós aproveitamos muito a viagem.”

– Como você se sente depois do seu primeiro show solo no Brasil?

EunHyuk: “Eu me sinto estranho e confuso. Eu ainda não posso acreditar que isso é o Brasil. Quando chegamos ao Chile, no ano passado, foi para um concerto do grupo para um programa de música, então eu fiquei pensando “oh, este é o Chile”. Mas agora eu me sinto diferente. Já que conseguimos ter um show no Brasil, eu quero me gabar sobre isso. Quando estávamos debutando, nossos sonhos não eram voltados a performar no Brasil, nem ter uma turnê mundial. Nosso objetivo era ser uma estrela da Ásia. Começamos com nossa meta de estrela asiática número 1, agora temos pedidos para performar ao redor do mundo. Eu acho isso incrível.”

-146 Fãs desmaiaram hoje

ShinDong: “Eu me senti triste vendo os seguranças tendo que levar os fãs durante as músicas mais animadas. Durante “Rockstar” nós gritamos “mais uma vez, mais uma vez!” muitas vezes. Como chegamos em um país apaixonado, nós dissemos que deveríamos fazer um novo recorde das vezes em que gritássemos “mais uma vez”, mas (depois de ver fãs desmaiando) fizemos isso apenas três vezes.”

-As reações foram muito calorosas?

KangIn: “Eu acho que essa é a diferença de cultura. Eu experimentei isso no Chile. Todo mundo lá está relaxado. Não parece uma coisa agitada de cidade, mas sim relaxante. Eles não apenas gritam “oppa oppa” dos seus lugares, eles dançam e apreciam as músicas junto com a gente“.

-Como são as reações comparado a outros países?

EunHyuk: “Incrível. Eles dançam e cantam junto com a gente. Eles fazem tudo cantando, dançando e aplaudindo. Ficamos muito animados com os fãs e usamos toda a nossa força no início. Os fãs estavam muito enérgicos enquanto nós ficamos muito cansados.”

-O Super Junior parecia muito animado hoje

EunHyuk: “Nós conversamos sobre muitas coisas estúpidas (porque estávamos muito animados). Especialmente DongHae. Quando ele ia ao exterior, ele mentia para os fãs. Hoje em dia ele diz coisas como “Vocês são todos muito sexy. Eu ligo para você esta noite. Você vai me ligar de volta, certo?”

-EunHyuk e DongHae rasgaram as camisas um do outro durante o show

KangIn: “Dessa vez nós não falamos sobre tirar camisas. EunHyuk disse que tinha comido muito ontem e não iria tirar a camisa, mas no final ele tirou.”

EunHyuk: “O olhar do DongHae me dizia para rasgar sua camisa. A camisa dele estava um pouco rasgada. Eu fiquei animado e rasguei.”

-Vocês cantaram a música de um artista brasileiro hoje

KyuHyun: “Nós ouvimos que era a canção mais famosa da América do Sul. Aprendemos isso durante um jogo de futebol, o ‘Winning Eleven’, com o TVXQ e o SHINee. Tem uma parte nas letras que é como “el losa el losa”(ele quis dizer “Nossa, Nossa…”) e essa parte realmente gruda nos seus ouvidos. Nós começamos a cantar junto com ele. Cantamos porque achamos que os nossos fãs da América do Sul iriam gostar.”

-O Super Junior estava no palco com um menor número de membros desde a estreia

KangIn: “Durante a música do 1jib, ‘So I’, haviam 12 membros. Agora, ela foi cantada por apenas sete. Como os membros estão indo para o exército, um por um, parecia que havia um vazio.”

EunHyuk: “Ficamos preocupados com este concerto por causa do número de nossos membros. Mas como o ‘Super Show’ atingiu o seu 5º ano, as habilidades dos membros aumentaram. Durante o Super Show 5 em Seul, percebemos que não precisamos nos ​​preocupar (com a falta de membros).”

ShinDong: “Um sai, outro volta. Vamos continuar fazendo músicas e seguindo em shows até o último membro ir e voltar. Queremos continuar protegendo nosso nome.”

-Depois do Encore, o show pareceu como um fanmeeting

EunHyuk: “O mais longo concerto foi o ‘Super Show 4’, de umas 4 horas e meia. Isso aconteceu porque tivemos momentos longos, então decidimos diminuir a quantidade de falas. Mas as reações para esses momentos foram ótimas novamente. Por isso queríamos conversar.”

-Planos para este ano?

ShinDong: “Eu não acho que haverá um álbum oficial do Super Junior este ano. Estamos planejando atividades individuais ou com as sub-units. Estamos ocupados com a turnê mundial agora. Incluindo o encore, acho que vamos continuar até fevereiro.”

-Vocês entraram em contato com YeSung, que está se preparando para o alistamento?

EunHyuk: “Nós tivemos um bate-papo em um chat. Antes do show começar, eu tirei sarro dele enviando mensagens como “isso e isso está acontecendo agora. Você deve fazer bem o seu trabalho (relacionado ao alistamento)”. Depois de chegar ao Brasil, enviei uma mensagem pra ele: “Venha para o parque em frente ao dormitório”, enquanto eu estava na piscina do hotel.”

-Alguma última palavra que tenha a dizer?

ShinDong: “Eu espero que os fãs coreanos venham assistir o Super Show.”

KangIn: “No último concerto em Seul, SiWon comprou alguns ingressos com seu próprio dinheiro e deu aos hoobaes e amigos na indústria da música. Ele convidou todos dizendo: “Eu vou cuidar de você quando você chegar”. Depois que eles nos viram no palco, disseram coisas como “Eu pensei que vocês eram um grupo de dança, mas as performances, com seus próprios encantos individuais foram ótimas e engraçadas”. Queríamos mostrar que os nossos concertos não são apenas com o objetivo lucrar dinheiro.”